segunda-feira, 24 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Autores da Literatura de Cordel
Folhetos lançados pela Editora Luzeiro : A grandeza de São Paulo, João Soldado, o valente praça que meteu o diabo num saco, Maria Bonita a mulher cangaço, O encontro de Lampião com Dioguinho, O jogador na igreja, O Neto de José de Souza Leão, Piadas do Bocage.
APOLÔNIO ALVES DOS SANTOS nasceu em Serraria, PB, aos 20 de setembro de 1926. Em seus documentos, no entanto, consta como nascido em Guarabira-PB, cidade para onde foi levado e onde foi criado desde a infância por seus pais, Francisco Alves dos Santos e Antonia Maria da Conceição. Começou a escrever folhetos aos vinte anos. Seu primeiro romance foi Maria Cara de Pau e o Príncipe Gregoriano, que, não podendo publicar, vendeu a José Alves Pontes, lá mesmo
Folhetos lançados pela Editora Luzeiro : A moça que se casou 14 vezes e continuou donzela, A morte de Leandro : saudades, O herói João Canguçu.
ARIEVALDO VIANA LIMA, poeta popular, radialista, ilustrador e publicitário, nasceu
Temas abordados na Literatura de Cordel
Temas na Literatura de Cordel
São muitos e variados os temas encontrados no folheto de cordel. Alguns exemplos:
* História do ciclo do cangaço;
* Folhetos jornalísticos que falam de notícias regionais ou nacionais de grande repercussão e interesse geral;
* Bibliografias;
* Sátiras de cunho social ou sobre política e políticos;
* Desafios e pelejas entre grandes violeiros;
* Temas educativos ou de esclarecimento público, usados em campanhas de governos e prefeituras.
Como é apresentada a Literatura de Cordel
São livros impressos artesanalmente e ilustrados , às vezes, pelo próprio autor, que os vende também em romarias e outros locais públicos. Os próprios folhetos permitem verificar como é fácil produzi-los artesanalmente. Repare na técnica das ilustrações: são em preto-e-branco, em xilogravura – que consiste na confecção de matrizes em tacos de madeira esculpidos. A feitura de livros artesanais é um bom começo para gerar condições, na comunidade, à produção e circulação de textos.
Cidades de maior produção da Literatura Cordel
Nome dado a expressão Literária
A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-espanhol da Idade Média e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, lá chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536).Foram os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com características próprias daqui. Os temas incluem desde fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros.
Como surgiu a Literatura de Cordel
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
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